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domingo, 8 de fevereiro de 2009

Visita ao Acolhimento Ramalho Barahona Turma EFA Geriatria

NO âmbito do Curso de Educação e Fomação de Adultos de Agente em Geriatria promovido pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento IED, e financiado pelo POPH - Programa Operacional do Potencial Humano e pelo Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu, a decorrer na cidade de Évora, surgiu a ideia de uma visita a um lar de idosos.

A visita tem como objectivo não só uma aproximação à futura realidade laboral dos formandos com visitaàs instalações, mas também o convívio com idosos como forma promotora do desenvolvimento de competências pessoais, sociais e relacionais dos formandos com a 3 ª idade.

Eis então que surge a visita ao Acolhimento Ramalho Barahona:


Fachada do Acolhimento Ramaho Barahona, em Évora. Esta instuição pertence à Santa Casa da Misericórdia de Évora e acolhe actualmente 164 idosos em regime de internamento. Este Lar também dispõe da valência apoio no domicílio.



Esta visita tem como objectivo não só uma aproximação à futura realidade laboral dos formandos com visita às instalações, mas também o convívio com idosos como forma promotora do desenvolvimento de competências pessoais, sociais e relacionais dos formandos com a 3 ª idade.
Alguns dos formandos (poucos) já conheciam a realidade, mas para outros isto era totalmente novo.

Caras novas são sempre bem vindas, diziam-nos os idosos! É uma lufada de ar fresco!


Bom , aqui é que o Nuno se derreteu!!.... Isto não estava nos seus planos ( penso eu)!
Mas o Nuno deu o melhor de si e foi capaz de retribuir ! E acredito que terá decoberto novas emoções e sensações! Será Nuno?
A Juliana com a sua calma e tranquilade inatas consegue facilmente estabelecer grandes conversas.
O Nuno gostou da experiência e não mais o parámos. Estava empenhado em dar o melhor de si.
A Vicenta estava no seu habitat natural, naquilo que mais gosta de fazer e que já fazia como voluntária: Dar o seu apoio e carinho aqueles que mais precisam.
O Sr. Manuel estava no início algo apreensivo, com receio do que iria ver. A Velhice é algo que o assusta e os lares muito mais. Espero que esta experiência o tenham ajudado a transformar esta visão pessimista da velhice. Temos de acreditar que sim! Porque enquanto por lá andou falou aos quatro cantos e até encontrou conterrâneos seus!



A Vicenta e a Angelina mantêm-se tranquilamente à conversa ....



Bom o Rui e o Francisco estavam muito assustados! Não conseguiam pôr-se à conversa com os idosos. Não sabiam sobre o que falar.. Eis então que surgiu uma boa oportunidade, inserimo-los na aula de ginática dos idosos, e aí começaram a divertir-se e a falar com os colegas do lado!
Imaginem que o Rui até se inscreveu para participar num grupo de Voluntários que faz animação neste Centro. Excelente Ideia, Não Vos Parece? Só é pena o Francisco ser de longe senão também seria uma óptima experiência!



Enquanto eu tentava saber mais algumas coisas da instituição com a Psicóloga responsável, Dra. Cátia, que foi muito gentil e fazia questão de nos explicar todos os detalhes, a Dilar conversava com dois utentes.


Aqui é a barbearia, que passaria despercebida não fosse a particularidade do seu funcionário. Um jovem com Trissomia 21 ( Síndrome de Down) altamente responsável e profisisional. Este foi um projecto desenvolvido em parceria com a APPC e que resultou em pleno. Isto faz-nos pensar e acreditar que com esforço e determinação podemos ultrapassar ou pelo menos minimizar as nossas limitações!


Aqui é o cantinho da costura onde idosas com gosto pelo crochet se agrupam e desenvolvem os seus projectos.




A Deolinda e O Sr. Manuel continuam à conversa


É impressionante a necessidade de contacto físico e de afectos dos idosos. Não basta verem-nos, precisam de nos tocar, quiçá para saberem que ainda sentem o calor humano, ou se somos mesmo reais, ou talvez para se aquecerem (por dentro)!....





Mais uma sala de convívio , nos idosos dependentes, em que a Irmã responsável nos falava da situação destes utentes.



E Eis finalmente o refeitório onde me entretive à conversa com a Dra. Cátia.
Aos que não aparecem nas imagens as minhas desculpas mas o repórter fotográfico ( José Manuel) não conseguiu apanhar todos. E aqui também só estão algumas das fotos que ele retirou.
Por aquilo que pude sentir e e ouvir das experiências dos formandos, foi um bom momento, uma experiência diferente, o confronto com uma realidade por vezes dolorosa. Agora será tempo para reflectirmos um pouco sobre tudo isto.
Deixo-vos também este espaço onde podem deixar as vossas opiniões, pensamentos e reflexões.
Até sempre,
M. Jesus Candeias

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