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domingo, 5 de abril de 2009

Perturbação Obsessiva-Compulsiva


É uma perturbação muito frequente (segundo alguns estudos, é a 4ª perturbação psicológica mais frequente, afectando 1 em cada 40 adultos), mas com contornos muito individualizados - cada caso é um caso - e, por isso, difícil de explicar em poucas linhas.

De uma forma genérica, trata-se de uma perturbação da ansiedade caracterizada por obsessões e compulsões.

As obsessões são pensamentos e imagens, intrusivos e indesejados, que a pessoa sente que não consegue controlar, e que a fazem sentir-se extremamente ansiosa.

As compulsões são comportamentos ou actos mentais repetitivos e rígidos que acabam por ser protectores na medida em que, de uma forma algo mágica, fazem baixar a ansiedade logo após terem sido executados.

A obsessão compulsiva caracteriza-se pela presença de ideias, de imagens ou de impulsos recorrentes, não desejados, invasores que parecem sem sentido, estranhos, indecentes ou aterradores (obsessões) e, ao mesmo tempo, uma urgência ou uma compulsão para fazer algo que liberte da incomodidade causada pela obsessão.

Podem existir pacientes que só apresentem obsessões sem que passem ao acto, ou seja, que executem rituais compulsivos.

Os temas obsessivos omnipresentes são o dano, o risco ou o perigo. Entre as obsessões mais frequentes estão as preocupações pela contaminação, pela dúvida, pela perda e pela agressividade.

Caracteristicamente, as pessoas com uma perturbação obsessivo-compulsiva sentem-se impulsionadas a efectuar rituais (actos repetitivos, com um propósito, intencionais).

Os rituais utilizados para controlar uma obsessão incluem lavar-se ou limpar-se para se libertar da contaminação, verificações repetitivas para suprimir as dúvidas, guardar as coisas para que não se percam e evitar as pessoas que pudessem ser objecto de agressão. De um modo geral, os rituais consistem na lavagem excessiva das mãos ou na verificação repetitiva para se assegurar de ter fechado a porta. Outros rituais são mentais, como o cálculo repetitivo ou fazer afirmações para diminuir o perigo.
A obsessão compulsiva é diferente da personalidade obsessivo-compulsiva.

As pessoas podem ter uma obsessão por qualquer coisa e os seus rituais não estão sempre ligados de forma lógica à incomodidade que se tenta aliviar. Por exemplo, uma pessoa que está preocupada com a contaminação pode ter sentido alívio uma vez ao ter metido casualmente a sua mão no bolso. A partir desse momento, cada vez que surge uma obsessão relacionada com a contaminação, introduz repetidamente a sua mão no bolso.

Em geral as pessoas com perturbações obsessivo-compulsivas estão conscientes de que as suas obsessões não reflectem riscos reais.
Reconhecem que o seu comportamento físico e mental é excessivo ao ponto de chegar a ser insólito. Porém não conseguem alterar o rumo dos seus pensamentos. Daí a diferença entre a obsessão compulsiva e as perturbações psicóticas, nas quais as pessoas perdem contacto com a realidade.

A obsessão compulsiva afecta cerca de 2,3 % dos adultos e acontece aproximadamente com a mesma frequência nas mulheres e nos homens.
Como as pessoas afectadas por esta perturbação temem a vergonha de serem descobertas, realizam, com frequência, os seus rituais de modo secreto, embora estes lhes tomem várias horas por dia.
Cerca de um terço das pessoas com uma obsessão compulsiva encontra-se em estado depressivo quando se diagnostica a perturbação. No conjunto, dois terços sofrem de depressão em algum momento.

Tratamento

A Psicoterapia revela-se de grande eficácia para as pessoas com obsessão compulsiva.
Por vezes numa fase inicial pode ser necessária uma combinação da psicoterapia com a farmacoterapia.

O problema destes pacientes muitas vezes é acreditarem que sozinhos conseguem controlar a situação, dominar os seus próprios pensamentos, acabando por deixar arrastar a situação durante vários anos, e só nos chegam muitas vezes, em extrema gravidade, quando perderam o controlo total sobre as suas vidas e percebem que já não conseguem funcionar, ou quando alguém os obriga a pedir a juda!
Um caso
O cliente estava desesperado. Ao longo dos anos em que durava o problema, apesar de alguns períodos em que parecia que melhorava, o facto é que a situação, gradualmente, se agravava e, nesse momento, tinha, já, proporções assustadoras.A sua qualidade de vida tinha baixado bastante: cada vez mais isolado e cada vez mais impossibilitado de se conseguir organizar no tempo. As suas obsessões perseguiam-no dia e noite.
Os seus comportamentos compulsivos eram vistos como bizarros pelas pessoas que o rodeavam, determinando o seu progressivo afastamento e um sofrimento grande por se sentir incompreendido e estranho. O tempo que era consumido em hospitais e a fazer análises roubava-lhe a possibilidade de investir o seu tempo de uma forma útil e agradável. A sua grande obsessão era ser contaminado pelo vírus HIV, ou por alguma outra doença grave. Além do sofrimento diário com estas ideias obsessivas, os seus comportamentos compulsivos eram muito visíveis e consumiam muito tempo: Ia quase diariamente às urgências do Hospital, com sintomas diferentes, para que lhe fizessem análises. Por vezes intercalava com análises em clínicas privadas, para confirmar que estava contaminado. O seu lado "mais saudável" permitia que reconhecesse a irracionalidade do seu comportamento, mas o medo era mais forte e não conseguia evitar as suas idas ao hospital.
Quando nos conhecemos, numa urgência, não dormia há mais de 48 horas, não comia há algum tempo, vivia completamente isolado no seu quarto, e o trabalho há mais de um mês que tinha entrado de baixa médica. ..Impossível descrever aqui tudo. De tal forma, que o seu comportamento diário se tornava muito estranho para quem o via e era motivo de permanente ansiedade e sofrimento. Dada a complexidade deste caso, foram precisas 24 sessões para que a normalidade voltasse a instalar-se na sua vida. Mas houve um final feliz: ficou bem!
Fique bem! Não deixe que o seu sofrimento se arraste! Contacte-me!

28 comentários:

  1. boa noite gostaria que me ajudasse eu tive um bebe ha 7 meses e para ai a 3meses compesei a ter pensamentos semppre a morte na minha cabeça durante o dia ando bem a noite este pensamento atormenta me mais pk sera?obrigado

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  2. Olá boa noite.

    Escrevo porque de facto, identifico-me com esta patologia...pensamentos horriveis são uma constante e começa a afectar a minha vida normal. Já não me lembro da ultima vez que tive a mente livre de qualquer pensamento desagradávele em paz. Isto traz-me muita ansiedade e de facto torna-se doloroso. O que acha que devo fazer?

    Obrigado

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  3. Caro leitor,

    quando estes pensamentos começam é muito difícil controlá-los sozinho, e a tendência é que eles evoluam até dominarem por completo o pensamento, diminuindo e limitando muitas vezes a qualidade de vida dos sujeitos. Penso que o melhor é procurar ajuda técnica especializada, de um psicologo ou psicoterapeuta.
    É possível libertar-se desses pensamentos através de uma psicoterpia.

    Sugiro-lhe que marque uma primeira consulta onde lhe poderei explicar como todo o processo funciona.

    O meu contacto 96 23 62 861

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  4. Cara Dra.,

    Estou bastante convencido que padeço desta patologia. O meu medo é a homossexualidade.

    Sempre namorei e me senti atraído por raparigas, nunca me passou sequer pela cabeça a ideia de poder fantasiar ou ter sexo com um rapaz.

    No entanto há alguns eventos que se repetem ultimamente e que me induzem num estado de ansiedade sem precedentes:

    - quando vejo um filme pornográfico (homem com mulher) a minha mente faz-me pensar que estou no lugar da mulher. Eu não quero e luto contra isso, mas a minha mente coloca-me lá e fico desgostoso e ansioso

    - se vejo um homem que acho atraente fico a pensar que sou homossexual. Venho para a internet ver fotografias de outros homens para testar qual é a minha reação, se serei gay se nao. Chego até a comparar a minha reacção ao ver fotos de homens com a minha reacçao ao ver fotos de mulheres

    - passo horas na internet à procura de informaçao sobre identidade sexual. quero qualquer coisa que me diga que é impossivel ser gay... Tenho a sensaçao que conseguia passar todo o dia, durante varios dias a fio, a pesquisar...

    - estou-me constantemente a 'testar'. se passa um homem na rua tento perceber se a minha reaçao me indica que estou atraído e se portanto sou gay

    - na primeira vez em que estive num estado de ansiedade, não consegui dormir e no dia seguinte não fui às aulas... Os nervos provocaram-me um desarranjo intestinal...

    Eu sou uma pessoa bastante aberta à homossexualidade, aceito perfeitamente os gays na sociedade, nem creio que me importasse se tivesse amigos gays. Portanto tenho noção que o meu medo é irracional...

    Mas sinto que a minha mente me quer fazer acreditar numa coisa que não sou eu. Já tentei aceitar que sou gay, mas é impossivel e só essa tentativa lançou-me num estado de ansiedade ainda maior.

    Acha que me pode ajudar? Cumprimentos

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    1. Olá,
      Vim ter a este post porque estou precisamente na mesma situação, aliás a descrição feita é tão parecida que tive mesmo aquela sensação de "efeito espelho" (a diferença é que, neste caso, sou uma mulher). Eu sei que já passaram uns anos desde este post e sinceramente nem sei mt bem como isto funciona dado ser a primeira vez que escrevo num mural destes, mas se porventura ler esta mensagem e quiser responder, será que me podia dizer o que se passou consigo desde então? Consultou um psicólogo, mlhorou da ansiedade, chegou a alguma conclusão? Desejo-lhe tudo de bom! Cumprimentos

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  5. Caro Leitor,

    a forma como relata a sua situação é evidente a angústia em que vive resultante de pensamentos conflituais internos, em torno da questão da homossexualidade. Não estando certa do que se passa realmente e a origem deste medo que refere, porque para isso preciso de um conhecimento mais aprofundado de si, informações, estou certa porém, de há muitas vezes pensamentos e desejos dentro de nós, muitas vezes insconscientes, e que por isso não temos consciência deles. Também tenho a certeza, de que a nossa mente tem poderes e defesas muito fortes que nos "protege" de coisas que a um nível inconcientemente podem ser assustadodoras para nós. Tenho certo também, e pela minha experiência clínica, que enquanto não resolver esta questão,ou seja, perceber este seu medo em relação à homossexualidade, ou porque é que estas dúvidas ensombram o seu pensamento, clarificar dentro de si a sua identidade sexual, estes pensamentos tenderão a aumentar podendo tomar o controlo da sua vida, roubando-lhe toda a paz e tranquilidade. É uma questão que pode ser completamente ultrapassada e resolvida com a psicoterpia.

    Aconselho-o, vivamente a procurar ajuda técnica especializada de um Psicoterapeuta. Se quiser pode contar comigo. Poderá entrar em contacto comigo através do telemóvel 96 23 62 861, 0u directamente para o meu mail:jesuscandeias@gmail.com

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  6. boa noite.
    à cerca de três anos,estava a tomar café com um amigo e a conversar,quando me surgiu um pensamento,se lhe desse um beijo...
    a partir desse dia fiquei traumatizado,e cada vez mais pensamentos surgiam,fiquei a pensar será que sou gay,mas no entanto namorava e casei á 2 anos e tenho a certeza que gay nao sou.
    o que me cria muita angustia,é estar a falar com alguem,seja homem ou mulher e a minha mente so pensar nisso,em dar-lhe um beijo na boca.
    fico muito triste;eu nao era assim, e ja me começa a criar problemas com a familia e trabalho,porque ja nao consigo pensar em nada,esses pensamentos ocupam a minha cabeça e o peso é imensso.
    o que fasso?
    ajude-me por favor
    obrigado

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  7. olá boa noite.eu ja sofri muito com pensamentos horriveis,um exemplo.se eu cortasse o pescoço da minha mae,tudo comecou quando tinha 13 anos,sofri muito e me culpava tambem me achava um mostro, fiquei com esta obssessao durante uns tres meses,depois de muitas oracoes feitas por mim mesma fui esquecendo com o tempo, mas sempre que me lembro ainda fico angustiada,até poucos dias a tras,a noite quando ia dormir guardava qualquer objeto cortante que eu visse.mas depois que comecei pesquisar na net sobre este transtorno, descobrir a terapia cognitiva comportamental,e toda vez que estes pensamentos invade a minha mente, procuro enfrentá-los,de acordo com a pscoterapia,persebi que tenho melhorado e aliviado a ansiedade e medo destes pensamentos,tambem temho obssessao por limpeza,lavo as maos exageradamente e tambem olhava debaixo da minha cama muitas vezes quando eu ia dormir achando que tinha alguem la embaixo e que ia me matar.agora tou me controlando olho em baixo da cama só uma vez.tambem faco psicterapia , mas na rede publica e lá nao faz a terapia cognitiva comportamental.gostaria de saber, será que se eu por em pratica as regras desta psicoterapia, tenho chance de melhorar? um grande abraço.

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  8. Eu tenho apenas 13anos mas desde há algum tempo eu penso que tenho alhumas «manias», por exemplo agora estou a escrever só e apenas com a mão direita, sempre que passo pelo corredor tenho de calcar determinadas linhas, ao sair de carro gosto de contar as linhas da estrada ou se for de noite eu gosto de contar as luzes dos postos, isto são idéias obsessivas e mais algumas«manias»

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  9. Tenho 13anos e sinto que alguma coisa differente em mim . Ha cerca de 2anos que eu ando a ter comportamentos esquisitos . Nao sei como e porque mas sinto-me bastante mal . Tenho actos esquisitos. Podem achar isto um bocado anormal e estupido mas se eu nao falar com ninguem acho que vou dar em maluca .
    Tenho pensamentos maus.
    Por exemplo , quando estou a caminhar em minha casa tenho que tocar numa parede ou num movel , e se nesse momento em que estou a tocar , tenho um pensamento mau , tenho que voltar pra tras e tocar novamente ate ter um pensamento bom, ou senao o fizer , penso que no dia seguinte vou ser gosada na escola , ou alguma coisa pode correr mal . O que me irrita mais , é que , eu sou muito medricas , tenho medo de tudo , e quando me vou deitar tenho que ser rapida porque senao , se eu tiver um pensamento 'mau' tenho que bater com o meu pe no chao ate pensar em alguma coisa de bom . E isso pode durar 15minutos . Eu sei que isto pode ser ridiculo mas eu nunca foi assim , e sinto-me muito triste . Podem me ajudar ?

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  10. Caro leitor,
    OS SINTOMAS QUE DESCREVE, SUGEREM O INICIO DE UM QUADRO OBSESSIVO COMPULSIVO.
    Quando estes pensamentos começam é muito difícil controlá-los sozinho, e a tendência é que eles evoluam até dominarem por completo o pensamento, diminuindo e limitando muitas vezes a qualidade de vida dos sujeitos.
    PORÉM, COMO É MUITO NOVO, 13 ANOS, ESTAS ESTRUTURAS AINDA SÃO MUITO MALEAVEIS E FACEIS DE CORRIGIR, PELO QUE o melhor é procurar ajuda técnica especializada, de um psicologo ou Psicoterapeuta, O QUANTO ANTES.
    É possível libertar-se desses pensamentos através de uma psicoterpia.

    CUIDE DE SI!

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  11. Olá, eu tenho 20 anos, e fui diagnosticado com TOC aos 15, eu não tenho nenhuma mania, de lavar a mão ou qualquer outra citada, na verdade, meu pensamento é algo mais complexo...
    Eu, depois de varios anos, comecei a duvidar se realmente tinha TOC, agora com meus 20 anos tenho o seguinte pensamento:
    É dificil explicar, eu tenho o pensamento de que posso me tornar homossexual, nunca tive uma ereção para outro homem, ou algo do tipo, pelo contrário, gosto de mulheres, as acho bonitas, e tenho ereções me imaginando com elas, mas, quando vejo homens, um pensamento incontrolavel de: querem dar um tapa na bunda de homens em que passo perto, ter pensamento que posso me tornar homossexual e começar a gostar de um homem, tenho o pensamento de que homens podem tentar colocar penis no meu retro. Você não tem nossão, de como isso está me afetando, eu não tenho nada contra ser homossexual, mas quando penso em ser, esse pensamento me parece errado, não fico a vontade com o mesmo, e penso que quero ser hetero, eu nunca penso em ter relações sexuais com otros homens como uma coisa boa, pelo contrario, rapidamente desvio meu pensamento, e começo a chorar, ou fico muito, muito mal pensando que aquilo pode acontecer comigo, e não é isso o que eu quero, estou fazendo um tratamento com clomipramina, mas por algum motivo não está surtindo efeito, eu estou tão confuso, que cheguei ao ponto de não saber se os pensamentos estão diminuindo, ou aumentando, e também não sei descrever como é esse pensamento, não sei se é desejo, pq meu conceito de desejo é ter ereções e se imaginar fazendo sexo, mas com homens eu imagino que pode acontecer, mas de modo algum quero que aconteça, por favor, me ajuda, me tira a duvida, me diz se isso é mesmo TOC, ou se eu tenho tendencias homossexuais, e deveria me tornar um, porque eu não consigo mais viver assim. Obrigado

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    1. Caro leitor,

      os sintomas que refere confirmam de facto um transtorno obsessivo, mas que se situa ao nível do pensamento ,não está porém associado a nenhuns rituais, não sendo por isso compulsivo. Trata-se portanto de um Transtorno Obsessivo. O pensamento obsessivo , o medo de ser homossexual, que refere é muito comum entre os homens e aparece muito na minha pratica clínica. Esta obsessão, não tem necessariamente a ver com a orientação sexual do paciente, são antes medos irracionais que precisam ser organizados. A medicação não me parece suficiente para resolver o seu problema, pois ela apenas vai "anestesiar" os seus pensamentos, mas eles vão continuar lá! Nestes casos a psicoterapia parece-me fundamental e pode de facto ajuda-lo a resolver e a ultrapassar esta sua obsessão.

      procure ajuda! Cuide de si!

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  12. Doutora, peço que me ajude no que devo fazer, onde procurar ajuda. Há quase 3 anos quando tive minha filhas gêmeas me preocupo de perdê-las. Morro de medo que alguma doença grave como a leucemia acometa elas. Desde que tiveram uma infecção no final do ano passado achava ser leucemia. Desde esse tempo tudo acho que é leucemia. E agora não é só com elas. Comigo também. Qyualquer coisa que tenho penso que é leucemia pelo medo de ter ou que alguém da minha família tenha. Dia e noite vem pensamentos delas terem a qualquer momento e isso me traz muita angústia e sofrimento. Olho pra elas e penso como vai ser se elas morrerem. O que posso fazer para mudar meus pensamentos?

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  13. nem sabia q existia essa doença obsessiva compulsiva...

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  14. ja vi comentarios aqui no blog,de pessoas que tem o problema parecido com o meu.mas quero lhe descrever o que acontece comigo tbm.
    bom,eu tive uma infancia normal.brincava de futebol na rua como um garoto qualquer,entrei na puberdade e meu desejo era totalmente voltado as mulheres,até que um dia eu vi uma cena de dois homens se beijando em um filme,aquilo entrou na minha cabeca e outros pensamentos comecaram a me incomodar muito. e o fato de pensar que era homossexual fez com que eu tentasse até suicidio.
    mas esses pensamentos passavam e eu passava a viver minha vida normalmente, comecei a tratar com uma psicologa e fiquei muito bem.porem larguei o tratamento por pensar que jah estava bom e os pensamentos voltaram:S.e fica nisso esses pensamentos aterrorizantes vao e voltam e eu jah nao sei mais o que faco,nao tenho perspectiva nenhuma de vida.venho abusando muito de bebidas alcoolicas e sei que isso pode estar me levando pra um caminho sem volta.peco encarecidamente que responda meu comentario. isso pode ser um transtorno? será que sou gay?

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  15. bom dia , tenho 16 anos e há uns meses para cá comecei a acordar á noite ,em pânico , dizendo que tinha um doença e que ia morrer ! Suava por todos os lados , tinha palpitações aceleradas , falta de ar .. Acordava de manhã e voltava tudo ao normal !
    Temo as doenças e tudo que possa por a minha vida em risco !
    Eu sei que estas reações eventualmente poderão ser psicológicas , mas são actos que não consigo controlar !
    por favor ajude-me ! Rita

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  16. Boa tarde, tenho 17 anos e à 6 anos q namoro com um rapaz, mas foi à um ano para outro país , eu já era um bocado obcessiva por ele porque só queria estar com ele , e cada vez comecei a ficar mais ciumenta , provavelmente por falta de confiança , com medo q ele me deixasse por causas das novas amigas e isso só tem gerado confusão atrás de confusão , chatices atrás de chatices e todos os dias discuto com ele por causa de uma coisa qualquer mas principalmente por causa das amigas. Precisava muito de uma opinião ou ideia para deixar de o ser.

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  17. Cara Dra,meu maior medo é de ser gay.Explicarei com mais detalhes abaixo.

    Desde garoto sempre fui mimado e protegido pela minha mãe,coisa que eu detestava na época pois queria ser muito maroto.Também,quando era criança eu vi uma fita pornô e resolvi mostrar para os meus coleguinhas,assim passamos a imita algumas cenas dos filmes,como sexo oral e anal,revezando.Até esse ponto a senhora deve pensar que sou gay,engana-se.Nesse tempo de criança,também fazia essas cenas com algumas menininhas,primas,coisa de criança.Bom,na minha adolescência eu sempre tive muito tesão por mulheres,pelas meninas da minha sala,chegava a me masturbar bastante todos os dias,fantasiando com as mesmas,assistia filmes pornôs,isso na fase dos 13 anos.Nessa época também já assisti um filme do ex-ator pornô Alexandre Frota com um travesti,não me lembro muito bem se me excitei ou não,mas nessa época temos curiosidade de tudo,ainda assim sentia muito tesão por mulheres.Bom,mais pra frente,aos 16 anos,nada de anormal,continuava vendo filmes pornos,héteros claro.Aos 17 fiquei com uma menina que sentia muito desejo e tesão,nada de anormal nessa idade também.E aos 18 namorei uma morena linda,terminamos e hoje,perto de completar meus 19 anos namoro uma mulher linda,e com ela desejo ter filhos,ter um casamento,uma vida feliz,e ela sente o mesmo comigo.Acontece que no mês de setembro,estava vendo um vídeo porno e me deparei,no meio do vídeo,observando o pênis do Rapaz que era gigantesco,e de uma forma isso me afetou,que me tira o sono,sempre olho para o meu pênis,penso que ele não é grande o suficiente,também;comecei a pensar que sou gay,e isso tem me aterrorizado bastante.Doutora,sempre fui um rapaz muito gente boa,aberto a homossexualidade,sempre falei e tirei brincadeiras com os gays do colégio,mas não quero isso pra mim.E com esse pensamento,veio ações indesejadas,passei a observar as nádegas dos homens,olhá-los melhor,e isso não quero,nunca quis,parece que o medo me domina! E encontro-me numa guerra mental,onde sempre vem o pensamento:''Você é gay!'' e eu nego,isso me deixa ansioso,com medo.Sei que não quero isso pra mim,ás vezes penso em me matar,quando tem algum gay perto de mim,meu coração palpita,meu olhar parece que força a olhá-lo,e isso nunca aconteceu antes,por favor,ajude-me!Não quero ser gay!

    Por favor,me responda!
    Abraços.

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  18. Bom dia. Tive uma ex namorada, que na cama nunca deixamos a desejar, o sexo era só o ouro. Terminamos, comecei a namorar com outra, só que o sexo com esse é feijao com arroz, sem graça, peço pra ela fazer algo diferente ela não faz, isso fez com que eu criasse uma barreira no sexo com ela, meu penis não ficava ereto durante o dia mais, ficava ansioso antes de ter relação com ela pensando se meu penis iria ficar ereto ou não. Foram passando os meses e comecei a broxar, e na 3 vez que broxei veio o pensamento que eu me tornei gay ou já sou gay, e isso não sai da minha cabeça mais. Reparo os homens nas ruas e vejo se fico excitado, minha cabeça está tão fora do lugar que eu nem sei o que sinto quando vejo homem, minha ansiedade ataca na hora. Faz muito tempo que nao sei o que é tesao. E antes de eu criar essa barreira com minha atual namorada, eu me pressionava para nao ter ejaculação precoce, e teve um dia que eu tive, e DPs disso tudo começou isso tudo que escrevi a cima. Me ajude pf

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