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domingo, 7 de junho de 2009

PSICOTERAPIA DE GRUPO. Abertas as Inscrições!

Estão abertas as inscrições para Grupos Terapêuticos, para o tratamento de várias problemáticas:
CRIANÇAS:
  • Dificuldades de relacionamneto e inibição social;
  • Problemas do sono - pesadelos e insónias
  • Problemas relacionados com o desempenho escolar
  • Problemas relacionados com a alimentação
  • Problemas de comportamento - Agressividade e violência
  • Medos e ansiedade (fobias e ansiedade)
  • Tristeza, apatia e indiferença (depressão)
ADOLESCENTES:


  • Problemas relacionados com o corpo e a imagem corporal
  • Problemas relacionados com a alimentação
  • Problemas relacionados com a formação da identidade
  • Problemas relacionados com a sexualidade
  • Problemas de comportamento e agressividade
  • Problemas na vida familiar( relação pais-filhos)
  • Problemas depressivos e ansiosos e fóbicos
  • Problemas com a integração num grupo de amigos

ADULTOS
  • Perturbações ansiosas, tais como fobias, pânico, stress, stress pós-traumático, etc.
    Perturbações depressivas e lutos (associados à perda de pessoas afectivamente significativas).
  • Problemas com o àlcool.
  • Problemas com consumos de outras substâncias tóxicas.
  • Perturbações psicossomáticas
  • Perturbações alimentares
  • Dificuldades ao nível das relacões interpessoais ( Timidez, anti-social, agressividade, etc)
  • Perturbações ao nível da dinâmica conjugal e familiar e, de modo geral, ao nível das relações interpessoais (colegas de trabalho, de estudo, amigos, etc.)


E, de modo geral, para muitas outras problemáticas tratadas também através da psicoterapia individual


Os grupos são organizados de acordo com as caracteristicas individuais e semelhanças das problemáticas entre os pacientes.

Os grupos contém entre 5 a 8 elementos, com sessão semanal de 90 minutos.

A escolha da Psicoterapia de Grupo (em vez da Psicoterapia Individual) depende da motivação do paciente e da avaliação que o terapeuta faz das necessidades terapêuticas do paciente.
Há grupos distintos para Crianças, Adolescentes e Adultos.


COMO FUNCIONA?
Há 3 passos essenciais:
1º é realizada uma primeira consulta: Consulta Inicial de Avaliação nesta, o terapeuta ouve os motivos e compreende as motivações do paciente, ajuda a organizar os objectivos terapêuticos e avalia (em conjunto com o paciente) se a terapia de grupo é a opção mais adequada para resolver as dificuldades apresentadas.
2º Realizam-se algumas Sessões de Preparação Individual (o número de sessões é combinado com o terapeuta em função da data previsível de entrada no grupo).
Aqui, são esclarecidas dúvidas, expectativas e receios iniciais; são fornecidas indicações concretas sobre como aproveitar o melhor possível a terapia de grupo; e são estabelecidas regras importantes, entre as quais a regra ética fundamental da confidencialidade (sigilo rigoroso sobre o que cada paciente revela no grupo), a ausência de contacto entre os pacientes fora do grupo, etc.
3º Início ou entrada no Grupo.
Importa sublinhar que existem algumas características especiais para que o Tratamento em Grupo seja bem sucedido: algumas delas incluem a necessidade de os elementos do grupo serem desconhecidos entre si antes de entrarem para o grupo, o não poderem estabelecer contactos fora do grupo, etc. Estas e outras características são enunciadas e explicadas pelo terapeuta na primeira sessão.
VANTAGENS DA PSICOTERAPIA DE GRUPO
a) As pesquisas científicas demonstram que a terapia de grupo é, em alguns casos, mais eficaz para melhorar as relações e sintomas associados a certas patologias.
b) Em termos económicos, cada paciente pode pagar menos de metade e ter acesso ao dobro das sessões ( cerca de 20 euros por sessão).
1- O QUE É A PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA DE GRUPO?
A psicoterapia psicanalítica de GRUPO tem princípios teórico-clínicos semelhantes aos da psicanálise e da psicoterapia psicianalítica INDIVIDUAL, destinando-se também ao tratamento de perturbações psicológicas, de problemas de personalidade/relacionamento e dos factores inconscientes que afectam todo o funcionamento mental do paciente.

2- QUAIS SÃO AS VANTAGENS DE SER EM GRUPO?
Com a ajuda do terapeuta e dos outros participantes, a terapia de grupo permite descobrir, transformar e enriquecer o modo de Relacionamento Interpessoal de cada um dos membros. O grupo de terapia proporciona:

a) Sentimentos de conforto e amparo através de um ambiente de suporte, respeito e empatia.
b) Uma troca mútua e gratificante de experiências afectivas importantes, permitindo que cada indivíduo se observe, se reconheça e se re-invente na relação com os outros.

3 - A QUEM SE DESTINA?



A pessoas com Disponibilidade Psicológica – ou seja, com disposição e motivação para:

a) Examinar os seus próprios sentimentos e comportamentos, para ouvir e ser ouvido num contexto de interacção afectiva.


b) E para alterar ou resolver os aspectos de si mesmo que lhe causam diversos graus de sofrimento e incapacidade.

4- QUE RESULTADOS ESPERAR?
É legítimo esperar vários resultados significativos:
A) Cada membro do grupo, ao ouvir os outros e ao colocar-se no seu lugar, aprende a descobrir aspectos importantes sobre si mesmo – por exemplo:
Como se comporta com os outros (quais os seus pontos fortes e fracos); como os outros o vêem realmente (tenso, afectuoso, indiferente, etc.; porque faz o que faz na relação com os outros (ou seja, entende as suas motivações profundas e verdadeiras).
B) O paciente torna-se uma melhor testemunha do seu próprio comportamento, e logo compreende melhor o impacto desse comportamento sobre os sentimentos e opiniões dos outros.
C) Compreende de que forma ele próprio é o autor e protagonista da sua história de vida e das suas relações com os outros. Sendo o protagonista, o paciente tem o poder de mudar os aspectos que o fazem sofrer.
D) Transforma os comportamentos e relações que lhe causam sofrimento, em novas maneiras de estar com os outros, mais gratificantes, com menos sofrimento e menos sintomas.

E) Gradualmente começa a arriscar essas novas maneiras de estar com os outros, não só no grupo, mas também no exterior: a ansiedade social diminui, aumentam a auto-estima e a confiança nas suas relações presentes e futuras.

Para mais informações, contacte-me!

sábado, 6 de junho de 2009

SER MÃE: Da Normalidade à Patogenia

O discurso da mãe é importante pelo nome que dá ás coisas, ensina os significados.


Assim é ela a fundadora dos valores e das auto-representações da criança. Esta é a função normal.

Mas, por vezes a mãe dá um duplo sentido ao seu discurso ( double-bind) levando á confusão mental da criança, ficando estas perdidas em papeis de perdedores e desqualificados. São o tipo de mães que dizem “ eu te ordeno que não deixes ninguém mandar em ti” ou diz em altos berros “ não grites”. A criança fica presa nas malhas de um duplo vinculo.

Outro aspecto é a mãe poder emprestar as suas “funções de ego”, como as capacidades de perceber, pensar, juízo crítico etc, de modo a organizar e processar as funções do ego do seu filho enquanto este ainda não as tem desenvolvidas.

Um aspecto importante das funções da mãe é ela representar para a criança um espelho em que esta se vai reconhecendo. Reconhecendo como ser amado.

Winnicot, psicanalista inglês já falecido dizia “ o primeiro espelho da criatura humana é o rosto da mãe, o seu olhar, sorriso, expressões faciais etc

Outro aspecto é o reconhecimento das angustias mas também das capacidades do seu filho, nomeadamente dos pequenos progressos (para a criança enormes) que ele esteja conseguindo.

Deve-se favorecer na formação do psiquismo da criança representações valorizadas e admiradas tanto pela mãe como pelo pai.

É relevante a imagem que a mãe tem do pai, pois é esta que lhe passará.
Da mesma forma as representações que a mãe tem do potencial do seu filho tornam-se parte importante das representações que este terá de si próprio.

Os filhos não gostam de desiludir os pais e se os pais não valorizarem e acreditarem no filho este vai acabar por ser um fracassado.

A mãe é pois um importante modelo de identificação para o filho.

Uma adequada maternagem deve facilitar uma lenta e gradual dessimbiotização ( separação) e abrir caminho para a entrada em cena de um pai, passando de uma diade para uma relação a três, passando a criança a reconhecer a existência de terceiros numa relação.

A criança passa de um estado de narcisismo para um estado de socialismo, introduzida pelo pai na sociedade.

Uma adequada maternagem implica não só a essa necessária presença da mãe, mas também a condição de saber estar ausente e, com isso, promover uma progressiva e necessária " desilusão das ilusões" em que o bebé aprende a estar sozinho.

Isso remete-nos a uma função essencial de uma boa maternagem : a de frustrar adequadamente.

As frustrações, alem de inevitáveis, também são indispensáveis ao crescimento emocional e cognitivo da criança.

No entanto se forem demais ou não existirem, as frustrações, também são patogénicas.

As frustrações em demasia podem ser evitadas, pois tornam-se fonte de dor e castigo, pouco saudável e fonte de revolta.

O nunca ser frustrado leva a uma confusão sobre o que é interno e externo, a uma ausência de limites e a um sentimento de omnipotência.

As frustrações incoerentes são de igual forma perniciosas. Neste caso da incoerência podemos falar das frustrações ambientais que podem ter sido excessivas e inadequadas, o bebé reage agressivamente com a emissão de sinais de forte agitação, como á espera de que alguém contenha as suas sensações e emoções ainda primitivas, intoleráveis ao pequenos ser. A mãe nestes casos, confunde as sensações, não as descodifica e vai provocando um terror sem nome.

Uma mãe suficientemente boa (Winnicott) tendo em conta as diferenças individuais, deve preencher os seguintes requisitos:
-Ser provedora das necessidades básicas do filho ( sobrevivencia fisica, e psiquica: alimentos, agasalhos, calor, amor, contacto fisico, etc.)
-Exercer a função de para-excitação dos estimulos que o ego imaturo do bebé não consegue processar pela sua natural imaturidade neurofisiológica. É vulgar ver mães sem saberem fazer quando um bebé esta carregado de estimulos e chora muito. Ou abanam a criança até á exaustão, ou ignoram-na deixando-a á sua sorte num choro sem fim. Bastava um pouco de calma e contenção e algum colo que desse protecção.
-Possibilitar uma simbiose adequada: as sensações corporais acima referidas adquirem na criança uma dimensão enorme. A mãe deve emprestar o seu corpo á criança e assim dar sentido a essas sensações possibilitando o "encaixe" dos corpos de ambos, o que se traduz na forma como a mãe pega na criança quando cuida dela para a alimentar, cuidar da higiene etc.
-Compreender e descodificar a arcaica linguagem do bebé. O bebé comunica através do choro. Chora quando quer comer, quando tem dores, quando está com frio ou calor, quando tem as fraldas sujas. Cabe á mãe descodificar esta linguagem. Quando a mãe baralha tudo e alimenta quando não tem fome, agasalha quando tem calor, está a criar confusão mental ( mundo da psicose) abrindo a porta para a doença.
-Ser uma presença continuada que " entende e atende" as necessidades básicas do bébe, o que lhe vai proporcionar um senso de continuidade, baseada na prazerosa sensação de que ela " continua a existir"


10 de Setembro Juntos pela Vida – Consciencialização e Ação na Prevenção do Suicídio

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